As manifestações em todo o Brasil pelo programa "Revalida" estão ocorrendo. Programa este para candidatos de outros países a exercerem o direito de usar a medicina junto aos nossos irmãos brasileiros. De acordo com as informações, quase todos os países no mundo inteiro utiliza esse meios para facilitar o exercício da medicina com a comunicação falada e escrita como também prova de conhecimento médico. Todo cidadão brasileiro está de acordo de que alguma proposta tem que ser feita. Não pode ficar como está. O que não pode acontecer é da maneira como está ocorrendo. A sociedade tem que participar e escolher meios mais eficazes no enfrentamento dos problemas culminando com proposta ideal.
Em publicação recente, os Estados Unidos da América referiu avanços na prospecção e perfuração em camadas profundas com exposição do gás xisto. Referiram também reservas em grandes proporções que pode mudar o balanço global de geração de energia. O gás xisto provavelmente irá substituir o gás do petróleo, carvão das usinas elétricas, gasolina, diesel. Esse gás, irá propor avanço tecnológico com mudanças na historia da humanidade gerando riquezas, prosperidades e novo caminho para o bem estar social. E como isso é feito? Aplicando tecnicamente os seus conhecimentos e discussão com a sociedade virá na hora certa impondo sempre o lado técnico.
E o que ocorre com o nosso pré-sal? Ainda não estamos nos beneficiando do petróleo e as brigas pelo benefícios não param. E as nossas estradas, fazem o que? Que custo nos temos? E os Estados brasileiros exportadores de minérios, se beneficiam de que? Que estrategias nós temos para comparar com o povo norte americano? Aonde é que entra a Lei Dilma do controle do câncer? A saúde pública está tão organizada quanto políticas comerciais do petróleo e minérios? O que devemos priorizar?Saúde é resolvido com assinatura de decreto ou lei? Tem "dezenas" de questões a serem tratadas e continuamos aguardando soluções.
Evidentemente que eu não tenho resposta. Também, radicalmente eu sou a favor de que as "coisas" não pode ficar como estão Medidas tem que ser feita o mais breve possível.
O cenário atual relacionado com a saúde é interessante, vejamos abaixo.
Voltando para o projeto Revalida, que para mim, vai além dessa questão de revalidar o diploma médico. O Ministério da Saúde propôs recrutar médicos estrangeiros para atendimento em áreas prioritárias, como periferias das cidades e municípios distantes. A minha preocupação (entre tantas) é que sabemos, que em determinada área, o médico não chega pelo acesso difícil e segurança pública inexistente local(assalto é o mais importante entre outras agressões). Vocês já imaginaram problemas no Itamarati para resolver essas questões junto aos países conveniados? Muitos dirão que isso não é problema. É fácil, é só pagar seguro de vida. É isso? Tenho certeza que ninguém levou esse fato a ser questionado.
Os fatos levantados pela ausência de profissionais nesses lugares são por não haver infraestrutura adequada. Não há insumos suficientes nas grandes cidades, imagine no interior e periferia das cidades. E, equipamentos, como tratar? Essas pessoas a serem atendidas, são de categoria inferior quando comparadas com as populações das capitais? No Rio de Janeiro (cidade mais linda do mundo) existe local que o Estado não está presente, imagine em outros lugares. Ou vai acontecer ao contrario, essas populações ficarão melhor atendida?
Qual o caminho ideal? Em primeiro lugar ouvir o Conselho Federal de Medicina, sociedades organizadas e principalmente cobrar do gestor municipal e estadual um "olhar eficiente" do SUS e atender o que é óbvio, como em tornar o Estado mais próximo do cidadão caminhando e ajustando regras existentes e criando outras como implantação de serviços (convênios) de Universidades junto aos interiores e comunidades afastadas dos centros mais desenvolvidos. Criar meios para que as prefeituras garanta permanência de médicos no interior (salário seguro e permanência destes independente de mudanças políticas). Fazer com que o próprio Ministério da Saúde ajustasse proposta a outros ministério como a de educação, viabilizando obrigatoriedade na interiorização da saúde universitária. Que conversasse com o Ministério das Cidades entre tantos outros ministérios. Que o Governo Federal não aplicasse recursos para áreas como foi aplicado e mal aplicado na Copa do Mundo no Brasil (atendendo exigências absurdas como em escolher sedes que vão ser uns verdadeiros elefantes brancos sem tradição futebolística quando comparado com outros centros como o Pará como exemplo)
E a Lei Dilma, no controle do Câncer? Eu não sei o que vai acontecer. Sei que veio em boa hora. Sei também que será início de um novo projeto de vida. Sei que muitas dificuldades existirão e que precisamos de pessoas comprometidas e competentes para solucionar problemas antigos.
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