sábado, 3 de dezembro de 2011

batom e câncer

Bergen-Belsen foi um campo de concentração nazista no final da segunda guerra mundial com milhares de prisioneiros. A maioria doentes além de corpos espalhados pelo campo identificado após sua liberação.
A idéia não é reviver o horror da época com crianças e adultos entregue ao momento.Como imaginar motivos da desnutrição documentados e visto em foto e filmes . De que se alimentavam? Como eram tradados? Sou incapaz de discutir tal assunto. O que despertou interesse a mim, foi os materiais que vieram junto com a cruz vermelha británica.
A cruz vermelha levou a esse campo de concentração um grande carregamento de batom junto com alimentos, roupas e outras necessidades.
A pessoa que encomendou os batons tinha imaginação e sonho divino pela geniosidade e trato com o humano. Creio que contribuiram com a lembrança de existencia e beleza da vida em momento de desesperança, de tristeza e dor. As mulheres poderiam se embelezar e se sentir humanas.
É terrorismo comparar estado nutricional dos presos nos campos de concentração com estado terminal dos pacientes com câncer no mundo todo?Quem é o batom na nossa sociedade? Quem faz para que os nossos pacientes se sintam mais humanos? A AVAO em Belém executa esse papel com muita eficácia e carinho. A Ass. Colorindo a Vida está prestes a inauguram o seu cantinho de esperança e dedicação especial aos pacientes oriundos de outras cidades do nosso Estado do Pará. Existe outras instituições como a de Marabá denominada de AVOM, e a de Castanhal que se fazem mais presentes na nossa comunidade.
Espero que essas instituições tenha vida longa. Nos precisamos.
Para quem tiver coragem, favor assistir cenas da liberação de Bengen-Belsen no Youtube acessando http://www.youtube.com/watch?v=9iFFGbF_Yjo_

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Antenor Madeira: A volta dos fumodromos

Antenor Madeira: A volta dos fumodromos: "A Sra. Teresa Coimbra, vereadora de Belém do Pará encaminhou e aprovou lei (precisa ser assinado pelo Sr. Duciomar Costa prefeito da cidade)..."

terça-feira, 14 de junho de 2011

A volta dos fumodromos

A Sra. Teresa Coimbra, vereadora de Belém do Pará encaminhou e aprovou lei (precisa ser assinado pelo Sr. Duciomar Costa prefeito da cidade) criando em espaços públicos, fumodrómos com exaustão adequada ao ambiente tratado. Alega que a livre escolha e os direitos iguais garantidos pela constituição.
É um assunto polémico que atrás dessa nuvem de fumaça está alguns fatos que temos que relatar. Veja abaixo:
1 - Eu acredito que a prevenção é o melhor remédio. Hoje, caso a população deixasse o fumo de lado, pelo menos grande percentual de canceres deixariam de existir. 30% é um bom número?
2 - Direitos de escolha, como referido pela Sra. Coimbra. Direito de dirigir alcoolizado? Direito de uso de outras tipos de drogas? Direito de não orientar as crianças que a educação é o melhor caminho? Direito dos garçons (no caso de restaurantes e bares) respirar ar poluído? Direito de colocar fumodrómos em hospitais e secretarias de saúde? Posso continuar em falar em direitos por várias horas.
Nos, população que elege os nossos representantes, esperamos que os mesmos nos ajude a lesgilar em prol da nossa sociedade. Esperamos que os nossos representantes fiscalize junto ao mandatário maior destinos dos recursos a serem aplicados na saúde. Que viabilize meios de apoio maior aos fumantes para que deixe o cigarro e respeite o direito de não poluir ambiente com o tabaco. Que viabilize meios para aqueles que ainda não experimentaram o fumo.
Algum personagem comentou (não sei se é verdade), que aquela pessoa mutilada pelo cigarro que aparece nas propaganda contra o fumo, só deixou de fumar quando os braços já tinha sido amputado pela doença . Engraçado, a própria doença é que ajudou o deixar de fumar. O braço dos nossos fumantes de Belém são esses fumodrómos? É isso que a nossa sociedade quer?
O poder público irá obrigar a iniciativa privada a construir esses fumodrómos?
Quem vai ser o responsável pela saúde dos garçons como relatado no exemplo acima? A prefeitura de Belém estará solidária a esse investimento de saúde/doença dos profissionais que trabalha em ambiente poluido pelo tabaco? Ou o responsável será o empresário? Já existe alguma lesgilação que apoie a justiça do trabalho?
Qual o papel das secretárias de saúde com relação a poluição tabagica? Terá meios de aferir tais poluições? Quem pagará tais multas, o empresário ou a câmara de vereadores? Prefeitura tem algum tipo de responsabilidade, caso aceite tal projeto?
O sindicatos dos médicos, publicou reportagem sobre o assunto e nessa publicação relatou que 3 colegas médicos abraçaram tal proposta. Eu tenho curiosidade de conhecer e entender os motivos que levaram os vereadores Abel Loureiro do DEM, António Vinagre e Raimundo Castro do PTB em apoiar tal projeto.
Ainda sobre direito, certa atriz global apareceu em publico com cigarro na mão. Ela pariu recentemente. Vocês já imaginaram (caso seja verdade e a vida mostra exemplos de mães que fuma durante a gravidez), é direito da criança em respirar o ar poluído no ventre materno?
Existe lei municipal do fumante? Existe lei do fumante em exigir menos aditivos no cigarro?
E a lei de ser proibido fumar em ambiente fechado. O Fumodrómo pode ser considerado como ambiente fechado?
Para a grande maioria dos médicos, o tabaco é a maior causa de doenças, de mais fácil prevenção, com que se confronta nas suas vidas profissionais.
O papel do médico no combate a essa epidemia tabágica é vital para a saúde.
O tabaco é o maior problema de saúde pública do mundo. É a maior causa de morte prematura nos países desenvolvidos, causa que pode ser prevenida.

domingo, 13 de março de 2011

Antenor Madeira: Carmen

Antenor Madeira: Carmen: "Estive assistindo neste sábado à noite no cine Boulevard, a fantástica ópera Carmen em 3 D. Eu sou apaixonado por ópera, já tinha assistid..."

Carmen

Estive assistindo neste sábado à noite no cine Boulevard, a fantástica ópera Carmen em 3 D. Eu sou apaixonado por ópera, já tinha assistido por várias vezes e edições diferentes. O modo de assistir em cinema deve-se ao fato de assistir em detalhes, inclusive como se você estivesse na própria cena. Acredito que a única diferença seria em estar ao VIVO. O som da orquestra também seria diferente. A vida de Carmen teve início (ópera) em 1820. A ópera é dividida em 4 atos. A Carmen é representada por Christine Rice, Don José por Bryan Hymel, Escamillo (o toureiro) por Aris Argiris e Micaëla por Maija Kovalevska. O coro e orquestra do Ópera House. O maestro(fantástico) Constantinos Carydis. Direção de Francesca e Julian. A composição imortalizada de Georges Bizet.
A vida mostra quem é que fica imortalizado com Bizet, Cabral, Juscelino, Mozart, Kennedy, João Paulo II, entre tantos...
Vamos falar um pouco sobre política?
O político é aquele que é eleito pelo cidadão. Partindo desse principio, o político tem que trabalhar para o próprio cidadão, não é? Baseado nessa informações lógicas chegamos a conclusão que o político tem que estar com a população e fazer parte desta sociedade.
Na última sexta-feira, dia 11/03, tive grata sensação de que o mundo esta se encaixando. No hospital Ofir Loiola, houve solenidade em função do dia Estadual de Combate ao Câncer (10 de Março), estiveram alguns cidadões que pode fazer a diferença, e que tem obrigação de fazer tal diferença.
Iremos resumir algumas falas e que acho importante relatar dessas personalidades.
A Sra. Ana Klautau, presidente da AVAO, confidenciou que o trabalho voluntário da Avao deve-se principalmente na representatividade que a Avao é o próprio doente com câncer., e que a Avao chora, sofre e sente as mesmas queixas do paciente. A Avao representa a voz do paciente com câncer do Ofir Loiola.
A Deputada Ana Cunha, médica, enalteceu o trabalho relacionado a prevenção, diagnóstico precoce e ao voluntariado. Demonstrou conhecimento,sensibilidade e compromisso com o controle do câncer.
O Sr. Helio Franco, Sec. de Estado Saúde Pública, demonstrou preocupação especial com a prevenção. Há necessidade na demonstração de proposta e equipe para mudar tais situações. Eu acredito que a equipe ainda está em fase de constituição em função de estar no início do governo. Carece ainda de proposta objectivas com definição de metas de trabalho. Eu particularmente acredito no potencial do Sr. Helio Franco.
O evento foi um sucesso sem igual. Foi finalizado com a fala do Sr. Governador de Estado, Dr. Simão Jatene. Ele demonstrou sensibilidade e conhecimento sobre o situação oncológica no Estado do Pará..
Ele conhece problemas e soluções. Ele propõe participação com a sociedade. Existe um grande GARGALO na sua administração e a questão financeira não pode estar fora dessa discussão. Como o governo do Estado do Pará, através do SUS, poderá agir junto com parceiros gerentes dos 144 municípios do Estado do Pará? Vocês conhecem a cadeira hierárquica do nosso governo?
A Hierarquia governamental funciona como uma pirâmide, sendo o Governador a peça mais importante e está na parte mais alta, Abaixo dele, está o Secretário de Estado, sec. adjunta, Diretorias pincipalmente técnicas e operacionais, divisões técnicas que assessora os municípios e cidadões. Nada pode falhar. O governador quer. Ele pode fazer?. Eu acredito que sim. Ele tem compromisso com o cidadão. O grande desafio é de traçar metas , propostas com mecanismo de cobranças eficazes junto aos seus.
Gostei muito da fala simples e objectiva do Dr. Jatene. Ele foi humilde na necessidade da participação social, tratando como pacto de governança. Acho que a proposta deveria ser trabalhada com maior frequencia junto a nossa sociedade. O Dr. Jatene, utilizou algumas estratégias como visto abaixo e que achei importante relatar alguma mparrte de seu discurso, como abaixo:
1 - O homem é um projeto de perfeição. O homem tem milhões de defeitos e virtudes. Tem erros.
Como corrigi-los? Ele não falou, porém gostaria de exemplificar casos como os das dengue e do câncer do colo uterino. Essas doenças precisam ser eliminadas. Elas dependem do Estado e da sociedade para êxito no controle, não é? Qual o papel da União, do Estado e dos municípios? E do cidadão? Todos fazem o seu papel?
2 - Todos fazemos parte de uma mesma viagem.
O que o Sr. Governador quis dizer com isso? Nos cidadões, filhos, mulheres/esposos, irmãos estamos livres dessa doença? Só não acontece conosco?
Quando vamos mudar esse conceito? Qual a nossa participação nessa história?
3 - É possível fazer a diferença?
O exemplo atual é o papel da AVAO. Elas fazem a diferença.
Quem exerce o papel de liderança precisa entender que muitos tem reação rápida e podem antecipar metas, principalmente aqueles que fala a mesma linguagem. Não precisamos de pessoas que são atrapalhadas pelos "gargalos" da vida. Não podemos perder tempo. O tempo é vida.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

É bom ter memórias?

Todos tem memórias. E para que lembrar?
Feliz daqueles que as torna públicas.
Estamos no início de um novo governo. E como no início, todos vão num caminho do bem querer.
Temos que exercitar informações que conhecemos divulgando-as.
Não basta criticar as instituições, os governos, o povo e principalmente as chamadas elites. As pessoas é que fazem essas instituições. Não vale a pena dizer que a elite é burra, que o população não teve oportunidade que outros tiveram, etc. O que temos que fazer é cobrar das pessoas que estão no poder. Essa gente é que pode fazer a diferença. Qual é a minha cobrança? Eu acho que devemos acordar desse sono anestesiado pelo comodismo. Devemos tratar e incentivar questões de maneira preventiva. Vejamos o que a vida nos ensina:
A mulher que faz exame preventivo tipo Papanicoloau não é acometida pelo câncer do colo do útero;
Quem trata bem da natureza não sofre como sofreu a população serrana do Rio de Janeiro;
Quem não fuma, evita vários tipos de câncer;
E por falar em política, aqueles que se prepararam contra a invasão das águas nas nossas casa nesse final e início de ano, se deram bem (infelizmente são poucos). O que observamos são alguns políticos que incentivam atos contra a natureza. Caso o poder público fosse consciente do problema não participaria dessa farra ideológica dificultando atos que não fornecesse luz elétrica, água, correios, telefonia a locais indevidos.