domingo, 29 de dezembro de 2013

Reveillon e câncer

 O réveillon é a maior festa de confraternização mundial.  Deveríamos fazer essa confraternização todos os dias da nossa vida e a fazemos num único dia. Comemoramos o alvorecer de um novo ano com futuro cheio de esperança desejando paz e prosperidade a todos. Esse ritual é muito rico. Levamos isso a sério, mesmo? Esse desejo com fé ocorre todos os dias da nossa vida?
A preocupação do réveillon vem desde a preparação da nossa ceia. Cardápios variados seguindo ritual prescrito por pessoas que recomendam esse ou aquele produto. As bebidas também seguem rituais que variam de acordo com o vícios de determinadas pessoas. A decoração geralmente permanece as utilizadas no Natal. Os trajes e as cores variam de acordo com a indústria da moda. É legal essa transformação. Temos que ter cuidado com os nossos gastos.
O réveillon geralmente é feito com as pessoas que se gostam,  seja amigos, família ou até mesmo desconhecidos que se envolvem de acordo com as propostas de vida como nas viagens, grupo de alpinistas, maratonistas, religiosos entre tantos sonhos de bem estar social.
Qual a relação do réveillon e câncer?
Estamos em mundo evolutivo com doenças sendo diagnosticadas mais precocemente, exames clínicos como da oncogenética intitulando-se como medicina do futuro diagnosticando a possibilidade de se ter o câncer. O melhor exemplo da oncogenética foi quando divulgado pela Angelina Jolie. Angelina retirou as duas mamas devido o altíssimo risco em desenvolver câncer de mama. Convém referir a evolução dos meios de tratamento como a cirurgia, radioterapia e quimioterapia.
E essa proposta evolutiva continua com saneamento básico mais próximo de todos, imunizações, melhor perfil alimentar, melhores drogas com melhor controle das doenças infecciosas associados a outros fatores é que ganhamos uma melhor qualidade e alcançamos um ganho maior de vida. Estamos vivendo mais e melhor. Não é legal?
A oncogenética veio para lembrar que possuímos genes para o câncer e que não significa que iremos desenvolver essa doença. Devemos sim saber que esses gens podem ser ativados e essa ativação está relacionado com o nosso estilo de vida.
Devemos também lembrar que 35% dos tipos de canceres estão relacionados com hábitos alimentares inadequado, 30% relacionados ao tabaco, exposição inadequado aos raios solares, bebida alcoólica, stress entre outras.
A relação do réveillon e câncer é entender que precisamos sim mudar e que essa mudança seja no nosso dia a dia desejando com fé melhoria para todos e para nós mesmo. Procure um médico a converse com ele sobre os fatores de risco ao câncer e diagnostico precoce. Vale a pena mudar.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Mobilização social no controle do câncer

Marcus Tullius em Roma, 55 ac. definiu que "o orçamento nacional deve ser equilibrado. As dívidas públicas devem ser reduzidas, a arrogância das autoridades deve ser moderada e controlada. Os pagamentos a governos devem ser reduzidas, se a nação não quiser ir a falência. As pessoas devem novamente aprender a trabalhar em vez viver por conta pública."
Podemos exercitar e atualizar pensamento de Marcus Tullius?
Em publicação ocorrido no dia 03 de julho de 2012 no blog antenormadeira.blogspot.com,           comentamos sobre liderança no controle do câncer, definimos o papel do líder, que muita das vezes o líder não precisa mandar para fazer acontecer. O líder sabe o seu papel e muita das vezes vive de sonho acreditando em transformação de trabalho aferido por qualidade de serviço, aumento de produção, redução de custos e satisfação social melhor.
Atualmente, nós nos deparamos com acontecimento sociais que deixam toda a sociedade perplexa causando uma expectativa com propósitos diferentes, dependendo de quem está interpretando. Não vou entrar no mérito das questões levantadas ou dos olhares diferenciados que cada cidadão possa ter. Vou sim, levantar alguns pontos que acho relevante, baseado nesse meu olhar e que sirva de debate e questionamentos. Vejamos abaixo:
Inexistência de liderança da mobilização social que está acontecendo em todo Brasil? Não. Esse é um exemplo de liderança nunca visto. Quantos lideres quando eram apenas estudantes que se elegeram e foram consumidos pelo poder? Quantos lideres ditos revolucionários que com o poder na mão, foram consumidos pelo próprio poder? Nessa movimento atual os lideres não aparecem. Não há cabeça para rolar. Não é legal?
Tudo bem. E como negociar com as lideranças? Não precisa. É só entender, o que o movimento social emanada das ruas quer e trabalhar em cima dessas questões. Os políticos são pagos para fazer esse trabalho e não fazem.
As demandas das ruas são claros e também não vamos comentar sobre isso, mas o mais importante está relacionado a corrupção e arrogância dos políticos. O exemplo mais claro dessa arrogância está relacionado a Lei Dilma dos 60 dias no tratamento do câncer e na importação de médicos cubanos para atendimento nas áreas ditas de risco, esquecendo das infraestruturas, medicamentos, exames clínicos e de diagnostico, contratação de equipes que fazem parte desses atendimentos. O ministério da saúde vai criar uma lei que diga a esses profissionais da saúde são profissionais em determinada área, noutra área são cidadãos comuns. Pode? Porque o medo de usar instrumentos que até hoje existe que é o processo Revalida? O medo é pela certeza dos resultados das provas serem reprovados? É esse o profissional que queremos?
O jornal " O Globo" fez uma enquete on line na semana passada, baseada nos protestos ocorrido nas ruas, com interesse especial de prioridade oriunda desses movimentos sociais. Vejamos abaixo:
Transporte público:                    6,0%
Educação:                                  8,0%
Saúde:                                      13,0%
Reforma política                      25,0%
Combate a corrupção              37,0%
Auditar gastos da copa             3,0%
Transparência do  governo       8,0%
A pesquisa/enquete on line, no momento dessa apuração, estava com 3.596 leitores.
O que me deixa mais intrigado e com expectativa futura. Eu acho que esse tipo de fazer politica não vai terminar tão cedo. A sociedade apresenta o problema e os políticos tem que resolver. É isso que está sendo traçado. É uma nova maneira de fazer politica? É uma nova maneira de fazer democracia? Plesbicito ou referendo, qual a melhor opção? Vamos começar com esse tema
E, o câncer, como é que fica?  

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Psica e câncer

Psica é um termo que significa azar. Muito usado na minha infância.
Eu costumo comentar que o câncer não é uma maldição, azar, inveja ou outra definição. O câncer está relacionado em sua grande maioria com hábitos inadequados como o tabagismo, alcoolismo, pratica sexual e alimentação inadequada entre tantas. Não é psica ter câncer.
E psica com futebol? O melhor não ganha sempre e isso torna o futebol mais comovente e gostoso de assistir. Tem torcida que fica com medo de perder, de ser rebaixado de ser zoado. A torcida ganhadora canta a vitória e muita das vezes ensina passo de samba nunca visto. Coreografia nunca visto associando o cantar com movimentos das pernas e braços que venceria qualquer concurso de danças. E os tenores? O importante nessa hora está no entusiasmo contagiante.
Ontem, assistindo um jogo de futebol num determinado bar em Belém do Pará, envolvendo o Payssandu e Chapecoense cheguei a algumas conclusões interessantes. Vejamos abaixo:
1 - Torcida do Chapecoense nesse bar era muito maior que a do Payssandu;
2 - Que a torcida do Chapecoense era mais educada. Pouca conversa e muitas das vezes torcia pelo o Payssandu. Como? Eu só entendi essa ação no final do jogo. Quando o Payssandu perdia chance  de gol, todos os torcedores, se levantavam e gritavam nomes conhecidos em toda torcida. Só não saía nome santo. A única diferença entre as duas torcidas estava no olhar enigmático tipo olhar da Mona Lisa demostrado pelos torcedores da equipe chapecoense. Eu não sabia do significado, se era de prazer pela perda do gol ou olhar de desprezo;
3 - O termo "psica" foi ouvido por mim, de maneira estranha, observado quando o Payssandu atacava com risco de fazer gol. Esses educados torcedores chapecoenses cruzavam as pernas, fechavam a mão com o primeiro dedo entre o segundo e terceiro dedo (figa?), abaixando a cabeça falando psica, psica, psica, psica.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Expectativa atual no controle do câncer

Há algum tempo atrás o Ministério da Saúde através do Instituto Nacional do Câncer (INCA) aplicou um projeto piloto para estudar e propor soluções relacionado a alta incidência do câncer do colo uterino. Nesse projeto foram escolhidos 5 cidades representadas regiões geográficas do Brasil. Essa proposta foi a base para criar o Projeto "Viva Mulher". Belém do Pará foi a cidade escolhida representando a região Norte do Brasil. Tal projeto era devido alta incidência do câncer de colo uterino no Brasil e com um impacto maior nos estados brasileiros de menor desenvolvimento social, econômico e cultural. Estava fechado o diagnóstico principal. E o que é pior, trata-se de doença na maioria das vezes evitável. Esse projeto foi realizado no governo  Fernando Henrique Cardoso de Melo. A Proposta era de implantar em todos os municípios brasileiro programas preventivos relacionado ao câncer do colo uterino. Houve crises e mais crises por achar que o Brasil não estava preparada para tal proposta como falta de técnicos na leitura das lâminas para diagnóstico citológico, falta de instituições especializadas no tratamento, falta de medicamentos entre tantas questões que não vale a pena comentar. Resumindo o caso, trabalho feito. Problemas encontrados e muito deles solucionados. A contribuição desse trabalho na saúde publica foram excelentes. Muitas atividades ainda precisa ser trabalhada. O projeto foi início de um projeto maior que é diminuição da incidência e mortalidade por câncer do colo uterino. Poderíamos continuar falando desse projeto. O momento atual é em comentar sobre o passado para chegar ao presente. O comentário históricos servem para acreditar na proposta da Lei Dilma dos 60 dias (lei que determina tratamento até os 60 dias após diagnóstico do paciente). Eu e todos que trabalham com saúde pública sabem da importância dessa lei. A situação não pode ficar como está. Muitas dúvidas no ar.
Em nenhum momento constatei reportagem ou pronunciamento de pessoal técnico da Fundação do Câncer, ninguém de instituições com a Fundação Ludwig de Pesquisa sobre o câncer, Hospital A.C. Camargo, Associações médicas brasileiras e principalmente as Associação de entidades filantrópicas de combate ao câncer (ABFIC), Secretarias de saúde públicas do Brasil, Sociedades médicas como a Sociedade Brasileira de Cancerologia entre tantas outras. Eu acredito que mais de 80% das instituições que prestam serviço de atendimento oncológico no Brasil estejam ligados a ABIFIC.
Outro fato que está ocorrendo na imprensa é da proposta de importação de médicos para atendimento em áreas ditas prioritárias conduzidas pelo Ministério da Saúde. Esse projeto que para mim é descabido. Sabemos quais são os problemas e estamos resolvendo (resolvendo?) de maneira paliativa e indevida. Já comentamos no blog anterior Lei Dilma no Controle do Câncer.
E para complicar o meu entendimento, Eliane Cantanhede de Brasília/Folhapress em 30/05/2013 publicou "Brasil, uma onda" sobre o PIB do Brasil com crescimento insignificante. O crescimento positivo foi para a agricultura. Houve queda na indústria e recuo no ritmo do consumo das famílias ocasionadas principalmente pela inflação que estamos vivendo. A dificuldade política comentado pela Eliane vai desde um sutil comentário das MPs de Ideli, PIB de Mantega e Bolsa Família da Caixa Econômica Federal. Não vou entrar nesses detalhes, porém queira ou não, isso tem sim a ver com todos nós.
Esse é o cenário. É irreal?
Por favor, alguém diga que estou errado em fazer esses comentários, que isso tudo é fantasia ou coincidência, pois errado ou não, serei o primeiro a ajudar nessa empreitada social e humanitária.

domingo, 26 de maio de 2013

Lei Dilma no controle do cancer

As manifestações em todo o Brasil pelo programa "Revalida" estão ocorrendo. Programa este para candidatos de outros países a exercerem o direito de usar a medicina junto aos nossos irmãos brasileiros. De acordo com as informações, quase todos os países no mundo inteiro utiliza esse meios para facilitar o exercício da medicina com a comunicação falada e escrita como também prova de conhecimento médico. Todo cidadão brasileiro está de acordo de que alguma proposta tem que ser feita. Não pode ficar como está. O que não pode acontecer é da maneira como está ocorrendo. A sociedade tem que participar e escolher meios mais eficazes no enfrentamento dos problemas culminando com proposta ideal.
Em publicação recente, os Estados Unidos da América referiu avanços na prospecção e perfuração em camadas profundas com exposição do gás xisto. Referiram também reservas em grandes proporções que pode mudar o balanço global de geração de energia. O gás xisto provavelmente irá substituir o gás do petróleo, carvão das usinas elétricas, gasolina, diesel. Esse gás, irá propor avanço tecnológico com mudanças na historia da humanidade gerando riquezas, prosperidades e novo caminho para o bem estar social. E como isso é feito? Aplicando tecnicamente os seus conhecimentos e discussão com a sociedade virá na hora certa impondo sempre o lado técnico.
E o que ocorre com o nosso pré-sal? Ainda não estamos nos beneficiando do petróleo e as brigas pelo benefícios não param. E as nossas estradas, fazem o que? Que custo nos temos? E os Estados brasileiros exportadores de minérios, se  beneficiam de que? Que estrategias nós temos para comparar com o povo norte americano? Aonde é que entra a Lei Dilma do controle do câncer? A saúde pública está tão organizada quanto políticas comerciais do petróleo e minérios? O que devemos priorizar?Saúde é resolvido com assinatura de decreto ou lei? Tem "dezenas" de questões a serem tratadas e continuamos aguardando soluções.
Evidentemente que eu não tenho resposta. Também, radicalmente eu sou a favor de que as "coisas" não pode ficar como estão Medidas tem que ser feita o mais breve possível.
O cenário atual relacionado com a saúde é interessante, vejamos abaixo.
Voltando para o projeto Revalida, que para mim, vai além dessa questão de revalidar o diploma médico. O Ministério da Saúde propôs  recrutar médicos estrangeiros para atendimento em áreas prioritárias, como periferias das cidades e municípios distantes. A minha preocupação (entre tantas) é que sabemos, que em determinada área, o médico não chega pelo acesso difícil e segurança pública inexistente local(assalto é o mais importante entre outras agressões). Vocês já imaginaram problemas no Itamarati para resolver essas questões junto aos países conveniados? Muitos dirão que isso não é problema. É fácil, é só pagar seguro de vida. É isso? Tenho certeza que ninguém levou esse fato a ser questionado.
Os fatos levantados pela ausência de profissionais nesses lugares são por não haver infraestrutura adequada. Não há insumos suficientes nas grandes cidades, imagine no interior e periferia das cidades. E, equipamentos, como tratar? Essas pessoas a serem atendidas, são de categoria inferior quando comparadas com as populações das capitais? No Rio de Janeiro (cidade mais linda do mundo) existe local que o Estado não está presente, imagine em outros lugares. Ou vai acontecer ao contrario, essas populações ficarão melhor atendida?
Qual o caminho ideal? Em primeiro lugar ouvir o Conselho Federal de Medicina, sociedades organizadas e principalmente cobrar do gestor municipal e estadual um "olhar eficiente" do SUS e atender o que é óbvio, como em tornar o Estado mais próximo do cidadão caminhando e ajustando  regras existentes e criando outras como implantação de serviços (convênios) de Universidades junto aos interiores e comunidades afastadas dos centros mais desenvolvidos. Criar meios para que as prefeituras garanta permanência de médicos no interior (salário seguro e permanência destes independente de mudanças políticas). Fazer com que o próprio Ministério da Saúde ajustasse proposta a outros ministério como a de educação, viabilizando obrigatoriedade na interiorização da saúde universitária. Que conversasse com o Ministério das Cidades entre tantos outros ministérios. Que o Governo Federal não aplicasse recursos para áreas como foi aplicado e mal aplicado na Copa do Mundo no Brasil (atendendo exigências absurdas como em escolher sedes que vão ser uns verdadeiros elefantes brancos sem tradição futebolística quando comparado com outros centros como o Pará como exemplo)
E a Lei Dilma, no controle do Câncer? Eu não sei o que vai acontecer. Sei que veio em boa hora. Sei também que será início de um novo projeto de vida. Sei que muitas dificuldades existirão e que precisamos de pessoas comprometidas e competentes para solucionar problemas antigos.

sábado, 13 de abril de 2013

O controle do câncer na mão certa

Eu não posso receber incumbência de doutrinar ações relacionadas a neurocirurgia, obstetrícia, cardiologia, endocrinologia entre tantas outras especialidades médicas.
A minha formação é oncologia. Essa é a área que me dedico. Além da minha formação, preciso também como gestor, em ter competência para transmitir informações e atos relacionados a oncologia.
A mão certa no controle do câncer é uma pequena nota questionando o papel de liderança no controle do câncer. O controle do câncer está relacionado em todas as suas etapas, desde gerenciamento dentro de uma unidade de saúde, dentro de um hospital, na verificação de contas auditando procedimentos, coordenando companhas entre tantas outras ações. O líder também tem que ter conhecimento técnico. Eu sou radical nesta questão. O ideal é que todos fossemos líderes.
A liderança é um atributo natural. Eu acredito que todos nós somos lideres, só que faltamos nos descobrir. O líder inspira, provoca e faz acontecer. Numa empresa competitiva, a liderança é uma necessidade.
Gerenciar, educar, liderar ações relacionados a oncologia é a questão. É bem verdade, que nos dias de hoje, precisamos de outras ferramentas como o marketing, empreendedorismo e visão de negócio para fazer acontecer.
Não podemos tratar "as coisas" de maneira amadorística.
No nosso dia a dia, quem assume esse papel de liderança competente?
Quando iremos tratar assuntos técnico com ética, dignidade e conhecimento? Quando mudaremos esse viés ideológico?
Tem muitos técnicos capacitados que estão na plateia assistindo essa dramatização social e nada podem fazer. Eles são sábios. Eles não propõem mudanças por serem minorias. Esses atores sociais não fazem parte desse ou daqueles grupos políticos e sociais.
Precisamos de pessoas com conhecimento e currículo tradicional centrado na área técnica comprovada e antenado na vida cada vez mais competitiva e exigente.
Os nossos maiores problemas são ético, moral, técnico, social, político e comportamental. Precisamos de pessoas ousadas, com mente aberta onde não exista horizonte. Onde os sonhos são realidades.