Há algum tempo atrás o Ministério da Saúde através do Instituto Nacional do Câncer (INCA) aplicou um projeto piloto para estudar e propor soluções relacionado a alta incidência do câncer do colo uterino. Nesse projeto foram escolhidos 5 cidades representadas regiões geográficas do Brasil. Essa proposta foi a base para criar o Projeto "Viva Mulher". Belém do Pará foi a cidade escolhida representando a região Norte do Brasil. Tal projeto era devido alta incidência do câncer de colo uterino no Brasil e com um impacto maior nos estados brasileiros de menor desenvolvimento social, econômico e cultural. Estava fechado o diagnóstico principal. E o que é pior, trata-se de doença na maioria das vezes evitável. Esse projeto foi realizado no governo Fernando Henrique Cardoso de Melo. A Proposta era de implantar em todos os municípios brasileiro programas preventivos relacionado ao câncer do colo uterino. Houve crises e mais crises por achar que o Brasil não estava preparada para tal proposta como falta de técnicos na leitura das lâminas para diagnóstico citológico, falta de instituições especializadas no tratamento, falta de medicamentos entre tantas questões que não vale a pena comentar. Resumindo o caso, trabalho feito. Problemas encontrados e muito deles solucionados. A contribuição desse trabalho na saúde publica foram excelentes. Muitas atividades ainda precisa ser trabalhada. O projeto foi início de um projeto maior que é diminuição da incidência e mortalidade por câncer do colo uterino. Poderíamos continuar falando desse projeto. O momento atual é em comentar sobre o passado para chegar ao presente. O comentário históricos servem para acreditar na proposta da Lei Dilma dos 60 dias (lei que determina tratamento até os 60 dias após diagnóstico do paciente). Eu e todos que trabalham com saúde pública sabem da importância dessa lei. A situação não pode ficar como está. Muitas dúvidas no ar.
Em nenhum momento constatei reportagem ou pronunciamento de pessoal técnico da Fundação do Câncer, ninguém de instituições com a Fundação Ludwig de Pesquisa sobre o câncer, Hospital A.C. Camargo, Associações médicas brasileiras e principalmente as Associação de entidades filantrópicas de combate ao câncer (ABFIC), Secretarias de saúde públicas do Brasil, Sociedades médicas como a Sociedade Brasileira de Cancerologia entre tantas outras. Eu acredito que mais de 80% das instituições que prestam serviço de atendimento oncológico no Brasil estejam ligados a ABIFIC.
Outro fato que está ocorrendo na imprensa é da proposta de importação de médicos para atendimento em áreas ditas prioritárias conduzidas pelo Ministério da Saúde. Esse projeto que para mim é descabido. Sabemos quais são os problemas e estamos resolvendo (resolvendo?) de maneira paliativa e indevida. Já comentamos no blog anterior Lei Dilma no Controle do Câncer.
E para complicar o meu entendimento, Eliane Cantanhede de Brasília/Folhapress em 30/05/2013 publicou "Brasil, uma onda" sobre o PIB do Brasil com crescimento insignificante. O crescimento positivo foi para a agricultura. Houve queda na indústria e recuo no ritmo do consumo das famílias ocasionadas principalmente pela inflação que estamos vivendo. A dificuldade política comentado pela Eliane vai desde um sutil comentário das MPs de Ideli, PIB de Mantega e Bolsa Família da Caixa Econômica Federal. Não vou entrar nesses detalhes, porém queira ou não, isso tem sim a ver com todos nós.
Esse é o cenário. É irreal?
Por favor, alguém diga que estou errado em fazer esses comentários, que isso tudo é fantasia ou coincidência, pois errado ou não, serei o primeiro a ajudar nessa empreitada social e humanitária.
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