quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Cruzada contra o Fumo

A comemoração ao dia Nacional de Combate ao Tabagismo (29/8), lembra a idade média no momento das Cruzadas com ideais da igreja católica seguindo em direção a Terra Santa.
O nosso ideal nessa cruzada é a saúde, com proposta de dominar o conhecimento sobre os malefícios do tabagismo com envolvimento de toda a sociedade. Serão distribuídos materiais educativos e referencias no controle dessa doença.
Na época das Cruzadas a crise era religiosa. No tempo atual a crise é do conhecimento. Precisamos descentralizar nossos conhecimentos facilitando uma vida melhor sem câncer tabaco dependente, sem doenças cardio e respiratórias, sem morte precoce entre tantas.
Nas cruzadas da idade média partida foi da Europa em direção a Terra Santa. Na nossa cruzada a partida é da Praça da república em direção do Hospital Ofir Loiola no domingo dia 31 de agosto.
Na idade média os participantes das cruzadas eram religiosos de varias tribos europeia. Na nossa época, os participantes são super-heróis da vida formados por tribos de esqueitistas, patinadores, bicicletistas, corredores de rua entre tantos heróis do dia a dia.
Vamos lá. Participe.
Vá fantasiado de super-herói.
 

domingo, 13 de julho de 2014

O Futebol alemão como exemplo no controle do câncer,

Lendo o Diário do Pará, nesse dia de decisão da Copa do Mundo, no caderno dos esportes em reportagem "Apesar dos vira-latas, a Copa das Copas" comentando de que alguns dos pontos críticos da falta de sucesso do Brasil no desempenho do Brasil na Copa da Fifa. Nessa reportagem evidencia a derrota histórica de 7 a 1 para a Alemanha com a opinião da presidenta do nosso país com necessidade de mudanças ampla, que visaria entre outras coisas reter talentos no país. Dilma observou também que o Brasil é a sexta economia do  mundo e que daria condições para evitar a exportação em massa de seus jogadores. Nessa mesma constatação no discurso mostra a dificuldade dos combalidos clubes nacionais. Ela também fala do sucesso da organização fazendo jus ao título de Copa das Copas.
Todos tem direito de fazer qualquer tipo de comentário e gostaria de ser criticado ou elogiado pelas minhas observações, seja quais forem. Eu tenho alguns comentários a fazer. Vejamos abaixo:
1 - Que organização estamos falando? Das obras do entorno dos estádios? Do fluxo de ir ou vir, chamada de mobilidade urbana? Qual o balanço dessas obras? Sei muito bem, que pela paixão dos brasileiros as ruas das cidades ficaram desertas com presença somente das pessoas que foram aos estádios. E os aeroportos, estão prontos? Fiquei curioso, pensava que a organização do evento, fosse da Fifa, estou errado?
O verdadeiro show foi do povo brasileiro tornando verdadeiramente show de brasilidade. Brasilidade em companheirismo, em atendimento, em humanidade, em acolhimento, em participação entre tantas outras situações.
Todos os nossos erros e acertos de vida tem que ser trabalhado, exemplo do que aconteceu com a Alemanha. Favor estudar o que a Alemanha fez com o futebol. Eles merecem ser campeões (estou escrevendo antes do início da partida com a Argentina (não tenho nada contra nossos irmãos. Acho o Messi  até melhor do que Neymar. Ele trabalha com a equipe e não observo isso no Neymar. Esse é outra tema para discutirmos). Favor pesquisar sobre o trabalho dos alemães com o futebol para chegarem até a final das Copas das Copas.
Continuando a falar dos erros e acertos. Acho que os brasileiros assumiram bem a derrota. Eles sabiam que não tínhamos condição de vencer. Sabiam que o principal gestos da nossa federação não era o gestor dos nossos sonhos. Foi ele que trouxe o Felipão ( um dos responsáveis pela descida do Palmeiras para a segunda divisão do campeonato brasileiro). Felipão foi campeão mundial. Parreira também. Colocando-os na mesma equipe significaria sucesso? Não vamos discutir a situação dos nossos comandados. Fizeram o que sabem fazer e isso não é suficiente. Certo?
Voltamos ao que mais interessa., A fala da presidenta. Ela tem razão nesse comentário feito pelo Diário do Pará? Ela realmente entende de futebol? Como presidenta do Brasil (país com a sexta economia do mundo referida pela presidenta) enfrenta problemas sociais gravíssimo como a saúde pública brasileira contratando médicos cubanos como enfrentamento do problema? Problemas de segurança pública, educação, mobilidade urbana ainda existe? Sei muito bem que além da sexta economia mundial, pagamos impostos parecidos aos cobrados pelos países desenvolvidos sem o devido retorno.
O exemplo alemão nessa copa do mundo (mesmo que não seja campeão) é para ser seguido. Vamos nos programar para ser exemplo no controle do câncer. Certo?
Não conheço a Alemanha. Algum dia terei um prazer imenso em conhecer.
Alemães vocês deram show.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

A copa do mundo da Fifa e o câncer no Brasil

Hoje, sexta-feira do dia 11 de julho de 2014 estou escrevendo sobre a copa de futebol da Fifa. Todos deslumbrados com o campeonato mundial. Festa todo dia. Nativos e residentes no Brasil com simpatia nunca visto. Praia e sol são receitas de alegria contagiante. Estádio lotados com jogos emocionantes com talentosos jogadores conhecidos ou não.
O jornal Daily Mail publicou algumas lições sobre a Copa do Mundo, que vale a pena referenciar tais observações, como:
1 - O Brasil deixou o guardião do futebol bonito. Na minha opinião, nosso futebol foi medíocre, sem inspiração e com muita pressão. Planejamento decadente e ultrapassado.
2 - Espetáculo mundo afora. Legal, não? Marketing excelente para o Brasil e brasileiros.
3 - A Vontade, a garra e a paixão não são capazes de ganhar jogos sozinhos. Também acho. Também acho que essas observações nunca ganhou copa de futebol.
4 - O futebol ofensivo veio para ficar.
5 - O poder da Fifa acabou. A entidade precisa ser reinventada. Concordo e que isso também seja trabalhado nas instituições nacionais. Não pode haver mandatos vitalícios com eleições já definidas previamente como ocorre até hoje.
6 -A Copa do Brasil talvez a melhor copa da historia e isso deve-se a seu povo, mas, de acordo com o jornal, não deveria ter sediado a competição por ter gastos bilhões em estádios e não ter investido em outras áreas.
7 - Existe futebol fora da Europa. Costa Rica e Colômbia demonstraram isso.
8 - A geração alemã deu certo independentemente do resultado final contra a Argentina.
A copa está terminando. E o amanhã, como será? Não estou falando dos elefantes brancos construídos. Não estou falando dos custos da copa. Estou sim, falando da vergonha das nossas prioridades.
Hoje, assistindo o Bom dia Brasil, assisti reportagem que me fez retornar a nossa realidade. Pacientes aguardando leito em UTI. Pacientes graves como se estivesse no leito da morte.
A copa é só um mês. E a nossa realidade. Será que teremos Copa da Saúde Pública? Copa da Educação? É mais vergonhoso o massacre da Alemanha ou a situação em que vivemos?
Eu vou torcer pela Alemanha pelo show de futebol, show de organização, show gestão e de alegria. Não vi estrelismo.
E o câncer, como entra nessa história?
Prioridade. Essa é a razão.
Vamos lá Brasil.

terça-feira, 24 de junho de 2014

O valor de um milagre no câncer do cérebro

Achei interessante uma historia que contarei a seguir.
Estava ouvido determinada rádio. O tema era religioso, tratando de um milagre ocorrido com uma criança com câncer no cérebro. Vejamos abaixo essa historia.
Essa historia aconteceu nos Estados Unidos da America.
Uma criança estava ouvindo o desespero dos pais comentado a dificuldade no tratamento de outra filha que estava com um tumor no cérebro.
Não tinham recursos para o tratamento era o tema da discussão.
A criança ficava sem entender. Os pais não tinham dinheiro para o tratamento da irmãzinha que morria de dor de cabeça.
A criança foi dormir pensando no desespero dos pais e na saúde da irmã que tanto amava.
Ela acordou antes de todos. Pegou o seu cofre de barro e jogou-o no chão. Contou as moedinhas totalizando um pouco a cima dois 2 dólares. Imediatamente foi na farmácia conversar com o farmacêutico. Esse por sua vez resmungava sem dar atenção a criança. O Farmacêutico estava com a visita de um irmão que morava na capital. Para ele era uma grande honra receber esse irmão. A criança insistiu na pergunta.
Quanta custa um milagre? Eu quero comprar um milagre
O farmacêutico respondeu. Não vendemos milagre. Vá para casa. A criança começou a chorar sem entender o que estava acontecendo. Porque não posso comprar um milagre? disse a menininha. Ela sabia que quase todas as doenças eram tratadas nessa farmácia. Eles tinham médicos, dentistas e farmacêutico.
Observando o que estava acontecendo, o irmão do farmacêutico  perguntou:
Porque o milagre, menininha?
Ela respondeu falando da discussão da noite anterior e que os seus pais não tinham recursos para o tratamento e que só um milagre salvaria a sua irmã.
Vendo o que estava acontecendo, ele fez outra pergunta:
Como você vai pagar esse milagre, menininha?
A menina mostrou as moedinhas que tinha guardado durante anos. Ela falou que era para usar tais recursos em casos de urgência.
O irmão do farmacêutico pediu a menina para conhecer a sua casa. E juntos foram conhecer a família e o mistério que estava para ser desvendado.
Conhecendo os problemas, disse aos pais que era neurocirurgião na capital e que levaria a criança para tratamento. Assim o fez. A criança ficou curada.
O milagre aconteceu.
Podemos quantificar o preço de um milagre?
Que milagre podemos esperar dos nossos pacientes com câncer?
Diminuir as filas de espera já é um milagre?
Gestão eficiente também podemos acreditar que seja um milagre?
Investimento nos fatores de riscos e diagnostico precoce também poder ser um milagre?

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Câncer e desenvolvimento humano

É impossível não tomarmos partido em decisão, mesmo que seja momentaneamente por influencia dos meios de comunicação atuais. Gestão, lideranças, liderados, interesses, educação são fatores que definem o momento que estamos vivendo.
Reflexão pós Tsunami no Japão com reconstrução de cidades em tempo recorde sem comentários de privilégios ou superfaturamento contrasta com que estamos observando no Brasil. Eu fico envergonhado com tantos escândalos ocorridos recentemente no Brasil que faz mal ter que escrever fatos de conhecimento de todos.
Quantas décadas ainda teremos que esperar para ter o país que tanto queremos?
Lendo o Liberal nesta data do dia do trabalhador, observei alguns comentários que aconteceram no passado que vale a pena compartilhar com todos.
Na coluna do conhecido Bernardino Santos, chama atenção do gestor municipal Intendente Antonio Lemos com projeto de Veneziar Belém, mantendo seus rios, canais, igarapés que cortam Belém. Não é preciso conhecer o projeto para definição do maior encantamento pela cidade como geração de empregos e rendas, melhoria em saneamento básico entre tantas conquistas. Tivemos desastre nas decisões políticas nos fechamentos dos canais, igarapés aterrando parte da cidade?
No mesmo jornal Liberal, na coluna do repórter70, referiu o jornal "Zero Hora", de Porto Alegre de 11 de março de 1983. O presidente João Batista de Figueiredo, negou, ontem, o aval do governo para a CBF pleitear junto a Fifa que o Brasil seja sede da Copa do Mundo de 86. A decisão foi tomada  depois da reunião com os ministros e anunciada pelo porta-voz Carlos Átila. A crise econômica, que recomenda "irrestrita austeridade", foi um dois fatores da decisão.
Continuando reportagem do Liberal comentando que se dizia á época é que então presidente JBF, em seu fiel estilo, foi curto e grosso: "Você conhece uma favela no Rio de Janeiro? Você já viu uma seca no Nordeste? Então você acha que eu vou gastar dinheiro com estádio de futebol?"
Basta saber votar ou aguardar um melhor desenvolvimento humano para dias melhores no controle do câncer?

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Mais médicos. Mais problemas II

Novamente lendo o Liberal, jornal paraense em 16/02/2014, em 2 colunas constatamos o óbvio. Vamos a leitura.
Na coluna do repórter 70, observado comentário que os médicos cubanos estão deixando os prefeitos paraenses literalmente quebrados. Eles não economizam na quantidade de medicamentos ministrados e, ao menor sinal da doença, emitem licenças médicas. Além disso, na maioria dos casos, recomendam tratamento fora de domicilio, que implica maior gastos.
Na coluna Tutti Qui, o autor  trata do amor. O amor é lindo, como referencia ao inesquecível Isaac Soares, colunista deste jornal, referenciado pelo sentimento do amor. Fato observado em algum município. Vejamos abaixo:
Quem acompanha as atividades médicas nos municípios paraenses, começaram a sentir cheiro de romances no ar. Os profissionais da terra de Fidel já estão namorando e tudo leva a crer que o relacionamento pode acabar em casamento, levando desespero para o governo cubano.
Com relação ao fato de usar medicamento caros, requer um trabalho maior dos órgão que estão acompanhando tal processo, visto que, supervisores destes médicos tem responsabilidade no ajuste do trabalho em sí. Outro comentário diz respeito a sentenciar que sem solucionar ações que para mim, são primárias como saneamento básico, padronização de medicamento, conhecimento das doenças, imunização entre tantas outras que o ministério da saúde sabe e conhece bem. Vale pena pesquisar a história da nossa saúde pública nos últimos 30 anos saberá como resolver esses problemas. Está tudo nos acervos do Ministério. Com esse conhecimento entenderemos a redução da mortalidade infantil, controle das doenças infectocontagiosas entre tantas outras soluções.
Com relação ao amor. Como acontece nos Estados Unidos da América? Ainda existe isso no país americano? Aqui, no nosso país é novidade. Esse amor pode ter alguns ingredientes. Pobreza nativa e liberdade cubana. Não? Existe mais algum atrativo? Democracia brasileira. Não. Não e não. Eu ainda acredito no amor.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Mais médicos mais problemas. E o câncer como é que fica?

Lendo o Liberal de Belém do Pará nessa manhã (9 de fevereiro) com reportagem da médica cubana criticando as condições em Pacajá separei parte da reportagem para um melhor entendimento da nossa saúde.
Quando questionada sobre a exploração do trabalho ser análoga á escravidão em função do valor pago do governo federal e as condições de trabalho em Pacajá ela referiu que trabalha de segunda a sexta-feira das 8 hs da manhã até as 5 da tarde.. Que ela tinha um controle, uma supervisão que se ela quisesse sair precisaria comunicar ás autoridades e aos seus chefes caso precisasse ir a Belém ou a outro lugar como Brasília. Isso era regra para todos os cubanos que foram para Pacajá.
Com relação a saúde da população e a estrutura do trabalho referiu que era péssima com média de atendimento de 30 a 40 pacientes diariamente e que a maioria era doenças ocasionadas por tomarem água suja, da pia, diabetes...doenças relacionadas a pobreza local. Não fazia nada além de uma apuração, uma sutura, uma triagem porque o posto médico não oferecia estrutura. Nesse caso eram encaminhado aos hospitais, que também era carentes, como exemplificado inexistência de ultrassonografia que também seriam referenciados para Marabá e para Belém. E que esse sentimento era generalizado e que se disserem que é mentira estariam mentindo.
Outro motivo que para mim é muito grave é de que o salário pago a outros médicos de outros países também contratado pelo programa mais médicos são superiores aos pagos aos cubanos.
Ramona Matos Rodrigues de 51 anos de idade abandonou no dia 1 de fevereiro o seu posto de trabalho no munício de Pacajá. Ela também comentou que não duvidava que outro médicos também possam ter a mesma reação e que o mais médico é precioso, mas não valoriza o médico cubano.
Vem algumas questões. Vejamos abaixo:
1 - A Sra. Ramona Matos falou alguma mentira?
2 - Todos nós brasileiros não sabíamos da infraestrutura precária?
3 - Todos nós brasileiros, são sabíamos que os centros de maior desenvolvimento arcariam com esse trabalho no interior do nosso país em função de uma nova demanda?
4 - Será proposto alguma mudança política com vista a uma saúde adequada junto aos nosso interioranos, como água potável, educação, renda entre tantos que a Sr. Romana não comentou?
5 - Realmente, precisamos dessa política sem envolvimento social adequado?
5 - Como não temos como enfrentar as doenças infectocontagiosas, podemos nós preocupar com o controle do câncer, que é um passo maior no atendimento da sociedade?