domingo, 9 de fevereiro de 2014

Mais médicos mais problemas. E o câncer como é que fica?

Lendo o Liberal de Belém do Pará nessa manhã (9 de fevereiro) com reportagem da médica cubana criticando as condições em Pacajá separei parte da reportagem para um melhor entendimento da nossa saúde.
Quando questionada sobre a exploração do trabalho ser análoga á escravidão em função do valor pago do governo federal e as condições de trabalho em Pacajá ela referiu que trabalha de segunda a sexta-feira das 8 hs da manhã até as 5 da tarde.. Que ela tinha um controle, uma supervisão que se ela quisesse sair precisaria comunicar ás autoridades e aos seus chefes caso precisasse ir a Belém ou a outro lugar como Brasília. Isso era regra para todos os cubanos que foram para Pacajá.
Com relação a saúde da população e a estrutura do trabalho referiu que era péssima com média de atendimento de 30 a 40 pacientes diariamente e que a maioria era doenças ocasionadas por tomarem água suja, da pia, diabetes...doenças relacionadas a pobreza local. Não fazia nada além de uma apuração, uma sutura, uma triagem porque o posto médico não oferecia estrutura. Nesse caso eram encaminhado aos hospitais, que também era carentes, como exemplificado inexistência de ultrassonografia que também seriam referenciados para Marabá e para Belém. E que esse sentimento era generalizado e que se disserem que é mentira estariam mentindo.
Outro motivo que para mim é muito grave é de que o salário pago a outros médicos de outros países também contratado pelo programa mais médicos são superiores aos pagos aos cubanos.
Ramona Matos Rodrigues de 51 anos de idade abandonou no dia 1 de fevereiro o seu posto de trabalho no munício de Pacajá. Ela também comentou que não duvidava que outro médicos também possam ter a mesma reação e que o mais médico é precioso, mas não valoriza o médico cubano.
Vem algumas questões. Vejamos abaixo:
1 - A Sra. Ramona Matos falou alguma mentira?
2 - Todos nós brasileiros não sabíamos da infraestrutura precária?
3 - Todos nós brasileiros, são sabíamos que os centros de maior desenvolvimento arcariam com esse trabalho no interior do nosso país em função de uma nova demanda?
4 - Será proposto alguma mudança política com vista a uma saúde adequada junto aos nosso interioranos, como água potável, educação, renda entre tantos que a Sr. Romana não comentou?
5 - Realmente, precisamos dessa política sem envolvimento social adequado?
5 - Como não temos como enfrentar as doenças infectocontagiosas, podemos nós preocupar com o controle do câncer, que é um passo maior no atendimento da sociedade?

2 comentários:

  1. Excelente indagação... Aguardo explicações dos nossos governantes.

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  2. É nossa dura realidade. Pessoas que vivem no interior inóspito (conheci o da Bahia) são relegadas à própria sorte, seguram na mão de Deus como forma de sobreviverem. São cidadãos de segunda categoria, segundo os dirigentes corruptos que cuidam somente do próprio umbigo.

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