quinta-feira, 3 de maio de 2012

Antenor Madeira: O Grito de Edvard Munch e a prevenção do câncer

Antenor Madeira: O Grito de Edvard Munch e a prevenção do câncer: Até hoje, a obra de Edvard Munch causa um frenesi especial a todos que tem oportunidade de contemplar os traços lavrados em 5 telas  e que s...

O Grito de Edvard Munch e a prevenção do câncer

Até hoje, a obra de Edvard Munch causa um frenesi especial a todos que tem oportunidade de contemplar os traços lavrados em 5 telas  e que são oriundas da exaustão dos problemas existenciais na sua mente. Munch trabalhou numa série de imagens denominada de o "Grito" entre 1893 e 1910. As obras traduziram as dimensões do horror. Ele, nessa obra, assinou numa das telas, a de cor pastel, a mais colorida de todas, um poema escrito à mão. Esse poema estava na sua moldura, em texto que ele fala da tarde em que ele ouviu o grito da natureza.
Essa obra foi leiloada no dia 2 de maio passado por cento e vinte milhões de dólares. Leilão que ocorreu na Sotherby de Nova York.
Podemos também sonhar em obras e artistas que ocupe um lugar de destaque no controle do câncer, como Munch?
Como o artista plástico pode contribuir efetivamente no controle do câncer, nos dias de hoje?
Fazendo obras tipo de Edvard Munch?
Contribuindo com o "olhar" diferenciado do artista plástico no controle do câncer?
Contribuindo com obras de arte nos hospitais de câncer, amenizando o sofrimento das pessoas?
Contribuindo, passando o seu conhecimento, para as crianças com câncer através de oficinas especiais, com o compartilhamento de conhecimento ensinando às criança  a arte fotográfica? As crianças, com as oficinas trabalhadas, além de melhorar sua alta estima, desenvolve uma esperança de ter uma profissão apaixonante, quando for adulto. Eu não tenho dúvida que o sistema imunológico dessas crianças responderão com melhor eficácia defendendo-as do câncer.
Os mestres dessa oficina de fotografia é que devem falar sobre essa experiência em repassar um pouco dos seus conhecimentos. Esses mestres fazem parte da Fotoativa. Eles também apreenderam com esses alunos? Esses aprendizados podem ser quantificado?
Tudo isso aconteceu no Salão da Vida. Salão de artes plásticas com tema principal de prevenção do câncer .

terça-feira, 1 de maio de 2012

Antenor Madeira: O grito e o dia em que andarei nú

Antenor Madeira: O grito e o dia em que andarei nú: Estive lendo em publicação do jornal "O globo" e  teve uma reportagem em que anunciava uma venda em leilão na Sotheby's de Nova York no dia ...

O grito e o dia em que andarei nú

Estive lendo em publicação do jornal "O globo" e  teve uma reportagem em que anunciava uma venda em leilão na Sotheby's de Nova York no dia 2 de maio deste ano de umas das 5 versões da obra de arte de Edvard Munch (1863 - 1944). Essas obras foram marcadas pelo fator existencial do Edvard. Aos 30 anos ele já havia enterrado a mãe e 3 irmãs. Havia rompido relações com o pai pela falta de apoio por ser artista. Acabara de deixar o hospício em que outra irmã (Laura Catherine) estava internada. Era maníaca depressiva.
Em seu diário descreveu o que estava acontecendo. Ele descreveu que o sol tinha se posto de repente e o céu se tingiu de vermelho-sangue perturbador. Ainda ouvindo os gritos do hospital, Munch teve a epifania que o catapultaria a fama de sempre. " Sentido-me exausto, parei e me debrucei sobre uma grade. Havia línguas de fogo sobre o azul-escuro da cidade e do fiorde". Meus amigos continuaram andando, mas eu fiquei ali, tremendo, tomado pela ansiosidade, e senti o grito infinito da natureza.

Na historia do Único Salão de Artes no Brasil que trata da prevenção de câncer com atuação abordando os fatores de risco ao câncer, denominado salão da VIDA, tivemos a idéia de expor essa obra de arte junto aos nossos líderes de artes plásticas no estado do Pará.
Como hoje a arte é dirigida pela arte contemporanea, achava eu que a arte de Edvard Munch estaria dentro deste contexto. Sugiro a todos que estejam lendo esse documento e que não conheça a obra de Munch que o faça pela internet. A Obra estaria muito bem representada nos dias de hoje. Para mim é importante lembrar os motivos no convencimento para a realização desse Salão da Vida. Essa obra representa a dor, o sofrimento, a morte, o descaso das pessoas responsáveis pela saúde atual e principalmente pelo envolvimento de outros parceiros que são os artistas plástico nesse envolvimento para um melhor controle do câncer.
A realização deste salão tem apoio de pessoas para a realização de atividades outras no controle do câncer e nos faz voltar para a época do Munch. As dificuldades são enormes. Ninguém acredita em mudanças. As vezes, pessoas atrapalham o queremos fazer para desenvolver idéia para uma vida melhor.
O que o artista plástico tem a contribuir com o controle do câncer? Esse tema falarei em outra publicação.
Não podemos jogar pelas regras. Temos que ser ousado. O mundo é feito por gênios e idiotas. É necessário ter talento até para tomar atitudes. Não podemos ser medíocre.
O homem medíocre é, por essência, imitativo e está perfeitamente adaptado para viver em rebanhos, refletindo as rotinas, preconceitos e dogmatismo reconhecidamente úteis para a domesticidade. definições de José Ingenieros.
E quando andarei nu? Também comunicarei em outra publicação.