Estive lendo em publicação do jornal "O globo" e teve uma reportagem em que anunciava uma venda em leilão na Sotheby's de Nova York no dia 2 de maio deste ano de umas das 5 versões da obra de arte de Edvard Munch (1863 - 1944). Essas obras foram marcadas pelo fator existencial do Edvard. Aos 30 anos ele já havia enterrado a mãe e 3 irmãs. Havia rompido relações com o pai pela falta de apoio por ser artista. Acabara de deixar o hospício em que outra irmã (Laura Catherine) estava internada. Era maníaca depressiva.
Em seu diário descreveu o que estava acontecendo. Ele descreveu que o sol tinha se posto de repente e o céu se tingiu de vermelho-sangue perturbador. Ainda ouvindo os gritos do hospital, Munch teve a epifania que o catapultaria a fama de sempre. " Sentido-me exausto, parei e me debrucei sobre uma grade. Havia línguas de fogo sobre o azul-escuro da cidade e do fiorde". Meus amigos continuaram andando, mas eu fiquei ali, tremendo, tomado pela ansiosidade, e senti o grito infinito da natureza.
Na historia do Único Salão de Artes no Brasil que trata da prevenção de câncer com atuação abordando os fatores de risco ao câncer, denominado salão da VIDA, tivemos a idéia de expor essa obra de arte junto aos nossos líderes de artes plásticas no estado do Pará.
Como hoje a arte é dirigida pela arte contemporanea, achava eu que a arte de Edvard Munch estaria dentro deste contexto. Sugiro a todos que estejam lendo esse documento e que não conheça a obra de Munch que o faça pela internet. A Obra estaria muito bem representada nos dias de hoje. Para mim é importante lembrar os motivos no convencimento para a realização desse Salão da Vida. Essa obra representa a dor, o sofrimento, a morte, o descaso das pessoas responsáveis pela saúde atual e principalmente pelo envolvimento de outros parceiros que são os artistas plástico nesse envolvimento para um melhor controle do câncer.
A realização deste salão tem apoio de pessoas para a realização de atividades outras no controle do câncer e nos faz voltar para a época do Munch. As dificuldades são enormes. Ninguém acredita em mudanças. As vezes, pessoas atrapalham o queremos fazer para desenvolver idéia para uma vida melhor.
O que o artista plástico tem a contribuir com o controle do câncer? Esse tema falarei em outra publicação.
Não podemos jogar pelas regras. Temos que ser ousado. O mundo é feito por gênios e idiotas. É necessário ter talento até para tomar atitudes. Não podemos ser medíocre.
O homem medíocre é, por essência, imitativo e está perfeitamente adaptado para viver em rebanhos, refletindo as rotinas, preconceitos e dogmatismo reconhecidamente úteis para a domesticidade. definições de José Ingenieros.
E quando andarei nu? Também comunicarei em outra publicação.
Muito bom.
ResponderExcluirInstiga a leitura até o último parágrafo.
Continue...
Abraço, Mileide
Só vç mesmo
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